Mostrando postagens com marcador Paraíba. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Paraíba. Mostrar todas as postagens
Imagem: ClickPB
A política paraibana caminha para 2026 como um terreno ainda em ebulição, onde nada está completamente definido e quase tudo está sendo negociado. Sob a superfície das alianças aparentemente estáveis, o que se vê é um jogo de reposicionamento em que o Partido dos Trabalhadores ocupa um lugar paradoxal: forte do ponto de vista simbólico e eleitoral, sobretudo pela ampla aprovação do presidente Lula no estado, mas ainda em busca de uma tradução clara desse capital político no tabuleiro local. A Paraíba segue sendo um dos estados onde o lulismo encontra maior ressonância popular, o que confere ao PT uma centralidade silenciosa, porém decisiva, nas articulações que se desenham.

Esse protagonismo, no entanto, não se converte automaticamente em comando. O PT paraibano, atualmente presidido pela Deputada Estadual Cida Ramos, atravessa um momento de reflexão e tensão interna, tentando equilibrar sua identidade histórica de esquerda com o pragmatismo exigido pelas disputas regionais. A legenda conversa com diferentes campos, observa os movimentos dos aliados tradicionais e evita anunciar decisões precipitadas. Há um cuidado visível em não repetir erros passados, quando alianças garantiram presença institucional, mas custaram caro em termos de narrativa, autonomia e capacidade de se apresentar como sujeito político diante do eleitorado.

No centro desse xadrez estão figuras já conhecidas do eleitor paraibano, mas também personagens cuja força reside justamente na estabilidade. O governador João Azevêdo, do PSB, mantém-se como um dos principais polos de poder, líder das pesquisas para o Senado, com forte inserção administrativa e bom trânsito junto ao governo federal. Seu nome circula tanto em projeções para o Senado quanto como referência da continuidade de um campo progressista ampliado no Congresso nacional.

Caso essa movimentação se confirme, a engrenagem institucional do estado passa a girar em torno de outro ator: o vice-governador Lucas Ribeiro. Ligado ao Progressistas e com trânsito não tão fluido entre o centro político, o empresariado e nenhum na base governista, Lucas representa uma suposta continuidade administrativa sem nenhuma identidade com a esquerda, mas com intenção de ocupar o centro do poder, deslocando o debate do eixo clássico esquerda versus direita para uma lógica de estabilidade e transição geracional.

Esse redesenho do campo governista se cruza com outra articulação de peso: a reeleição do senador Veneziano Vital do Rêgo. Veneziano surge como uma âncora política de longo curso, com base eleitoral consolidada e capacidade de diálogo tanto com o lulismo quanto com setores mais tradicionais da política paraibana, além de registrar o segundo lugar nas pesquisas ao Senado. Sua possível presença na chapa de Cícero Lucena confere densidade nacional e institucional a um projeto que, até pouco tempo, poderia ser visto apenas como local. Ao vincular Cícero a Veneziano, constrói-se uma chapa que combina força municipal, capilaridade estadual e trânsito em Brasília, reduzindo riscos eleitorais e ampliando a competitividade do campo de centro-governo.

Para o PT, essa equação está nos cálculos. Veneziano, deixando de lado rusgas passadas, é um aliado confiável do governo Lula no Senado, alguém com quem o partido dialoga sem atritos ideológicos profundos. Uma chapa Cícero–Veneziano tende a atrair naturalmente o eleitor lulista moderado, criando um ambiente em que o PT pode ser chamado a apoiar sem necessariamente liderar. O risco, novamente, é a diluição: ao aderir a uma chapa desse tipo sem contrapartida prática, e por consequência simbólica, o partido pode reforçar a percepção de que sua função é apenas somar votos e não formular projetos.

Ao mesmo tempo, essa composição pressiona o campo liderado por João Azevêdo e Lucas Ribeiro. A disputa deixa de ser apenas sobre continuidade administrativa e passa a envolver musculatura eleitoral e articulação nacional. Com Veneziano no jogo pela reeleição, 2026 tende a se transformar menos em uma eleição de enfrentamento ideológico e mais em uma competição entre arranjos políticos amplos, todos orbitando, de alguma forma, o lulismo, mas sem que o PT seja necessariamente o centro visível dessas construções.

Nesse cenário, a hipótese de múltiplos palanques para Lula na Paraíba ganha contornos ainda mais claros. O presidente aparece como ponto de convergência, enquanto as disputas reais se dão em torno de quem administra o poder local e como esse poder se organiza. O contraste entre a força eleitoral do PT nas eleições presidenciais e sua dificuldade em liderar projetos majoritários estaduais se aprofunda, revelando um partido grande demais para ser ignorado e, paradoxalmente, pouco presente na linha de frente do debate.

Pesquisas de intenção de voto reforçam esse quadro: nomes associados à continuidade, à estabilidade e à articulação institucional largam em vantagem, enquanto o discurso de ruptura perde espaço. Para a esquerda, isso impõe um desafio adicional: como disputar hegemonia política em um cenário que privilegia o consenso e penaliza o conflito programático?

Às vésperas de 2026, o Partido dos Trabalhadores na Paraíba parece viver um momento decisivo de autoavaliação. Entre a força simbólica do lulismo, a ascensão de figuras de direita como Lucas Ribeiro, a consolidação de uma possível chapa Cícero–Veneziano e a permanência de lideranças tradicionais, o partido caminha sobre uma linha estreita entre governabilidade e identidade. O desfecho dessa travessia não definirá apenas alianças eleitorais, mas o lugar que a esquerda ocupará no imaginário político paraibano nos próximos anos.



Um clima de alianças estratégicas marcou o encontro estadual do Partido Rede Sustentabilidade (Rede) da Paraíba, realizado no último sábado. O evento, que teve como cerimônia central a passagem da gestão atual para uma nova direção, tendo sido eleitos Eduarda Almeida e Gerson Vasconcelos, como atuais porta-vozes (presidentes) estaduais da Rede Sustentabilidade na Paraíba.

A nova direção foi oficializada em um encontro em João Pessoa, neste sábado (25/10) após o qual os novos dirigentes e a formação partidária foram apresentados. Vale lembrar que Cristiane Almeida é a presidenta que deixa o cargo e passou a faixa pra filha Duda Almeida.

Transformou-se o palco num espaço mais amplo, reunindo representantes de legendas federadas e progressista, ecoando discursos uníssonos em defesa da justiça social, do fortalecimento das mulheres na política e do projeto de reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2026.

A solenidade, que atraiu olhares além-muros do partido anfitrião, contou com a presença de figuras emblemáticas da esquerda paraibana. Representando o Partido dos Trabalhadores, compareceu o jornalista Eli Mariotti, secretário de Desenvolvimento Econômico da legenda no estado, convocado pessoalmente pela primeira mulher presidenta estadual do PT, a deputada Cida Ramos, para ali estar como representante do partido.

No evento defendeu a união de todos os partidos da esfera progressista para a reeleição do Presidente Lula, ao mesmo tempo em que reforçava a extrema necessidade do aumento de parlamentares da esquerda na AL, no Congresso e no Senado que fossem inequivocamente, a base fiel do um provável governo progressista na próxima gestão federal.

Como secretário de Desenvolvimento Econômico do PT Paraibano e também gestor da Feira Popular Paraibana, sua presença não foi meramente protocolar, assumiu como porta voz das empreendoras e empreendedores da economia criativa e popular e convocou a todos os partidos presentes para que se unissem em trabalhar para aprovar políticas públicas para as mulheres deste segmento econômico, cujo gênero ser faz presente em pelo menos 90% desta categoria.

O Partido Verde (PV). esteve presente, na pessoa do presidente estadual do PV, sargento Denis, reforçando os laços que unem as siglas da Federação da qual o PT faz parte.

Tárcio Teixeira, representante do PSOL paraibano e presidente da federação partidária que abriga o próprio Rede Sustentabilidade, também estava presente e discursou. A cena era clara: no tabuleiro da política paraibana, as peças se movem de forma coordenada, e o evento do Rede serviu como um momento de congraçamento e reafirmação de objetivos comuns entre essas forças progressistas.

O vice-governador Lucas Ribeiro compareceu rapidamente e antes da cerimônia começar, fez um breve discurso de pré-candidato. Também esteve presente Léo Bezerra, vice-prefeito de João Pessoa e que compôs a mesa.

O protagonismo feminino foi um dos eixos centrais dos discursos que ecoaram no encontro.

O empoderamento das mulheres como conquistadoras de seu espaço na política e em todos os setores da sociedade foi exaltado como um valor inegociável para o campo progressista. Os oradores, um após o outro, entrelaçaram essa bandeira com a defesa intransigente da justiça social e, sobretudo, com um apelo fervoroso pela reeleição do presidente Lula, visto como o pilar central para a sustentação dessas conquistas em nível nacional.

A ambição dos presentes, no entanto, não se limitou ao Planalto. Os discursos colocaram na mesa uma necessidade pragmática e urgente: a de trabalhar incansavelmente para ampliar a bancada de parlamentares progressistas.

O objetivo declarado é ambicioso – igualar ou, preferencialmente, dominar a correlação de forças no Congresso Nacional e em especial, na Assembleia Legislativa da Paraíba. A mensagem era de que a vitória presidencial é fundamental, mas terá muitas dificuldades sem uma base parlamentar sólida que permita desobstruir a agenda do governo e travar as batalhas legislativas que se avizinham.

O encontro do Rede Sustentabilidade da Paraíba, portanto, foi mais do que uma simples troca de comando partidária. Foi um microcosmo da estratégia da esquerda paraibana.

Eli Mariotti



A relação entre os partidos políticos e seus representantes regionais é um tema que frequentemente gera debates sobre alinhamento ideológico e fidelidade às diretrizes nacionais. 

No caso do Partido dos Trabalhadores (PT) na Paraíba, particularmente em João Pessoa, essa questão se torna ainda mais relevante ao analisarmos o apoio de membros do diretório estadual e municipal ao prefeito Cícero Lucena, que contraria os princípios e o programa de governo defendido pelo PT em nível nacional. 

Tal postura gera indignação entre os filiados, pois evidencia uma tendência ao fisiologismo e ao distanciamento dos compromissos éticos firmados pelo partido com a população.

O fisiologismo, caracterizado pelo apoio político com base em trocas de favores e interesses pessoais em detrimento do bem comum, compromete a credibilidade de qualquer partido que se proponha a atuar de forma transparente e responsável. 

No caso em questão, os membros que insistem no apoio ao prefeito Cícero Lucena estão, na visão dos críticos, traindo as diretrizes nacionais do PT, que visam à construção de uma política voltada para o interesse popular, com foco no desenvolvimento social e econômico das comunidades mais vulneráveis.

A intervenção da direção nacional do partido, no sentido de forçar uma candidatura própria, a pedido do partido inicialmente, surge como uma tentativa de resgatar a coerência e a unidade interna. 

O PT, historicamente vinculado às pautas de justiça social, direitos humanos e políticas públicas inclusivas, encontra-se, assim, em uma encruzilhada e divergência entre a maioria dos militantes e filiados que querem manter sua identidade ou e o grupo minoritário que está na gestão do partido que cedem aos apelos do pragmatismo fisiológico que se traduz em alianças questionáveis e por isso trabalham em detrimento da campanha eleitoral do candidato 13, Luciano Cartaxo a prefeitura de João Pessoa.

Ademais, ao apoiar uma administração que adota práticas administrativas consideradas contrárias aos princípios defendidos pelo PT, os membros do diretório estadual e municipal perderam a confiança da base militante e dos eleitores que acreditam nos ideais progressistas do partido. A postura deles também revela um distanciamento entre as lideranças nacionais e os anseios da população de João Pessoa, que sofre as consequências de uma gestão pública que não prioriza os interesses coletivos e o real desenvolvimento da Capital da Paraíba.

Em conclusão, o apoio ao prefeito Cícero Lucena por parte de membros do PT na Paraíba representa um desvio ético grave que compromete a coesão partidária e a defesa de princípios essenciais para o partido. Em tempos de crise política e social, é fundamental que os partidos mantenham uma postura de integridade e respeito às suas diretrizes, visando sempre o bem-estar da população e a construção de uma sociedade mais justa.

O agravante desta postura anti ética e fisiologista de gestores do PT da Paraíba e de João Pessoa, se dá ainda mais pelo fato de que o presidente Lula apoia o candidato pelo PT, Luciano Cartaxo, o que configura um sério motim contra o próprio presidente Lula, liderança incontestável do partido e as lideranças nacionais do PT - Partido dos Trabalhadores.

Protesto contra o assédio moral no BB da Epitácio Pessoa - foto: Otávio Ivson

O Vereador da Capital, João Pessoa, Marcos Henriques (PT) participou de um protesto nesta terça-feira (24), na Agência Empresa João Pessoa do Banco do Brasil, na Epitácio Pessoa, contra a prática de assédio moral naquela unidade. Além do assédio, também há denúncia de descomissionamentos.

A manifestação, convocada pelo Sindicato dos Bancários da Paraíba, é considerado por Marcos Henrique, que também é diretor do sindicato, como ação fundamental de combate ao assédio moral para evitar que novos casos aconteçam. “Estamos na Agência Empresa João Pessoa do Banco do Brasil para denunciar a prática de assédio moral, que tem acontecido aqui nesta agência.

“Resguardar o direito dos funcionários de serem respeitados. Sabemos a missão do banco público e a importância do BB de investir no social e em financiar o pequeno, médio e grande empresário. Nosso mandato está ao lado do Sindicato, lutando para que todos os empregados e empregadas sejam respeitados e não mais sofram de assédio de qualquer natureza em seus locais de trabalho”.

Marcos Henriques tem se destacado já no início de 2023 por sua atuação em favor dos trabalhadores do sistema bancário, contra o veto do prefeito Cícero Lucena ao pagamento do piso da Enfermagem, que já é lei em todo o país e pela imediata reação e repúdio a tentativa de golpe em Brasília contra o governo do Presidente Lula, no dia 8 de janeiro . 

O Sindicato já denunciou todos os abusos para a diretoria do BB. Importante destacar que a Convenção Coletiva da categoria proíbe a cobrança de metas abusivas e ameaças aos funcionários. 

“Repudiamos os métodos de gestão do atual gestor, de perseguição, falta de diálogo, uma série de fatores que somados contribuem para a prática do assédio moral que é inaceitável e não dá para conviver mais com essa prática. Estamos passando por um processo de mudança, de novos ventos e ares. Chega de massacre aos trabalhadores. O Sindicato já está encaminhado a denúncia para os órgãos competentes, como o Ministério Público do Trabalho e a Gepes João Pessoa, para que sejam apurados os fatos e tomadas as devidas providências. Queremos solução para esse problema, não dá para tolerar essa gestão assediadora que adoece os trabalhadores em detrimento do lucro e dos resultados; não dá!”, afirma veementemente Magali Pontes, bancária do BB e diretora do Sindicato.

Fonte:
Ascom: Marcos Henriques
Sindicato dos Bancários


O Massacre dos Inocentes é um episódio de infanticídio pelo rei da Judeia, Herodes, o Grande, que aparece no Evangelho de Mateus (Mateus 2:16-18). O autor, tradicionalmente Mateus, reporta que Herodes teria ordenado a execução de todos os meninos da vila de Belém para evitar perder o trono para o recém-nascido "Rei dos Judeus", cujo nascimento fora revelado para ele pelos Três Reis Magos.

O incidente, como outros descritos em Mateus, é descrito como a realização de uma passagem no Antigo Testamento, entendida como uma profecia de Jeremias:

Foto: Ricardo Stucker

A manifestação do #ForaBolsonaroGenocida de ontem, domingo 19, foi maior do que a do dia 29 e exatamente no dia em que o Brasil completa meio milhão de mortos pelo Covid-19. E com certeza, as próximas manifestações seguirão essa evolução quantitativa. 

O que não dá para entender é porquê porque Artur Lira, presidente da Câmara dos Deputados está sentado em cima de 120 pedidos de impeachment, totalmente cínico com a dor das famílias de 500 mil brasileiros. 

Seu twitter hoje mostra a falsidade de seus sentimentos, cúmplice que é de um presidente genocida, cuja culpa destas milhares de morte já estão esclarecidas pela CPI da Covid.


Além do Congresso, a incapacidade das Instituições como o STF ou o Exército, cujas ações para retirar um presidente intencionalmente genocida do poder são constitucionais, dado a natureza comprovada dos crimes humanitários cometidos pelo seu governo, também mostra que o Brasil no momento só depende de uma coisa pra acordarmos desse pesadelo.

O povo nas ruas. 

Temos críticos as aglomerações feitas por estas manifestações, mas fato é que o distanciamento, as máscaras e o álcool gel tem sido também integrante assíduo do povo nas ruas. 

Esses críticos querem o quê? Se o povo brasileiro for omisso, as mortes continuarão a acontecer em quantidades absurdas e a vacinação muito lenta. Um guerreiro nunca aceitaria morrer passivamente sem luta, principalmente sendo esta luta a única solução para se obter a vitória. O objetivo é tirar esse assassino e sua corja de cúmplices do poder. 

O Brasil precisa reviver, precisa se tornar uma nação novamente, precisa ser respeitado no mundo, precisa de justiça social, precisa acabar com a fome e o desemprego. Para isso precisa erradicar o vírus. Como fazer isso? Isolamento e distanciamento social amparados por um auxílio emergencial digno e vacinação em massa a passos largos. Porque também não adianta isolar a população para morrer de fome. 

 A solução do ministro da Fazenda mais idiota que já passou por um governo brasileiro, tão idota quanto ele, quer dar restos de comida para a população, além de achar que um auxílio esmola temporário de R$ 150,00 mensais vai resolver o problema da fome. Sem contar que , o que já é um bom motivo para o impeachment, não foram gastos pelo governo federal nem 30% da verba destinada ao combate a pandemia. Pelo contrário, forma desviadas para o tal do orçamento paralelo. 

Bolsonaro é tão burro que não percebe que imunização de rebanho não se consegue sem vacinação num país continental como o Brasil. O que ele conseguiu foram meio milhão de mortes, que absolutamente não o tocam, já que é um psicopata insensível. O que o preocupa agora, é como vai fazer para sabotar as eleições de 2022, já que tem a noção exata de que vai perder. Por conta disso, entrou na discussão do voto eletrônico para o voto impresso. 

Não vou aqui defender o voto impresso, mas numa coisa concordo, como programador que também sou, sei é mais fácil sabotar as eleições nas urnas eletrônicas do que no voto impresso, já que no impresso os partidos podem fiscalizar a contagem. 

E se Bolsonaro acha que de alguma maneira , com o voto impresso conseguirá se perpetuar no poder, ledo engano. A extrema direita mundial está sendo chutada no voto impresso, começando na América do Norte e do Sul e alguns países da Europa. 

Bolsonaro está isolado, seu último amigo de extrema direita no poder, Netanyahu foi praticamente arrancado do governo de Israel. 

Fato é que com voto impresso ou eletrônico, quem vai tirar Bolsonaro do poder é o povo nas ruas. 

Com voto eletrônico ou não.

Eliseu Mariotti

Fotos da Manifestação pelo país e pelo mundo:

São Paulo

Rio de Janeiro


Aracaju



Belo Horizonte



João Pessoa



Distrito Federal



Recife


Segundo uma fonte do governo, a reunião tratou da possibilidade de antecipação para junho de doses da vacina da Pfizer para o país, depois do presidente desconsiderar mais de 50 e-mails da Pfizer.

O presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e outras autoridades reuniram-se nesta segunda-feira em audiência virtual com o presidente da Pfizer da América Latina, Carlos Murillo, em meio às discussões da CPI da Covid do Senado que investiga, entre outros assuntos, a demora do governo federal em comprar vacinas contra o coronavírus para o Brasil.

Segundo uma fonte do governo, a reunião tratou da possibilidade de antecipação para junho de doses da vacina da Pfizer para o país, isso depois de Bolsonaro ignorar mais de 50 e-mails da Pfizer.

O governo fechou em março um contrato para a aquisição de 100 milhões de doses da vacina da Pfizer, a serem entregues até o final de setembro. Segundo a última estimativa do Ministério da Saúde, a farmacêutica deve entregar neste mês 12 milhões de doses e mais 8 milhões em julho.

Mas o próprio Murillo disse à CPI que o novo acordo em negociação previa mais 100 milhões de doses a serem entregues no quarto trimestre deste ano.

O encontro desta segunda, que não constava inicialmente na agenda oficial do presidente, foi divulgado pelas redes sociais do Palácio do Planalto.

Em fotos, aparecem, além de Bolsonaro e Queiroga, os ministros das Relações Exteriores, Carlos Alberto França, da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Procurada, a Secretaria de Comunicação da Presidência não respondeu de imediato os pedidos de comentário por maiores informações.

A atuação do governo na aquisição de vacinas contra Covid está na mira da comissão de inquérito. Carlos Murillo já depôs à CPI e deu detalhes sobre as tratativas com o ministério para se fechar um acordo com o Brasil, inclusive relatando uma suposta falta de retorno do governo às solicitações apresentadas.


Depois de realizar um concurso no final de semana para mais de 50 mil pessoas, situação que anula todas medidas restritivas para conter a pandemia em João Pessoa, já que os concursantes ficam horas dentro de uma sala fechada fazendo as provas, a Prefeitura de João Pessoa retoma a campanha de imunização contra a Covid-19 com a primeira dose, nesta segunda-feira (14), para as pessoas com idade a partir de 50 anos e mínima de 18 anos para quem tiver alguma comorbidade descrita no Plano Nacional de Imunização, além dos grupos prioritários já atendidos na campanha contra a Covid-19.

Nesta segunda-feira também continuam recebendo a segunda dose aquelas pessoas que já atingiram o prazo do imunizante Astrazeneca (Fiocruz), de 90 dias, e Coronavac (Butantan), 28 dias.

Agendamento – A Secretaria Municipal de Saúde alerta que as pessoas deverão agendar previamente, tanto para a primeira quanto para a segunda dose, através do aplicativo Vacina João Pessoa ou do site vacina.joaopessoa.pb.gov.br. Com isso, o cidadão assegura ser vacinado no local indicado, com agilidade e todos os cuidados sanitários necessários.

Documentação exigida – Para receber a vacina é necessário apresentar documento oficial com foto, Cartão SUS, CPF e comprovante de residência em João Pessoa. No caso de pessoas com comorbidade ou com deficiência será preciso levar cópia do laudo ou declaração médica que comprove a sua condição. Os trabalhadores da saúde devem apresentar registro profissional, contracheque ou declaração da empresa onde trabalha. Já os trabalhadores da educação precisam apresentar também cópia do contracheque e da declaração da instituição de ensino que comprove a função exercida na Capital.

As cópias dos documentos comprobatórios ficarão retidas para posterior apuração por Comissão da Secretaria Municipal de Saúde e demais órgãos de fiscalização, a exemplo do Ministério Público.

Transporte gratuito – As pessoas que necessitarem de deslocamento de um bairro a outro para tomar a vacina, podem utilizar os serviços gratuitos dos aplicativos 99 e Uber, em parceria com a Prefeitura de João Pessoa e Governo do Estado, respectivamente.

Para garantir o acesso ao serviço da 99, o cidadão que usar a plataforma deverá acessar o aplicativo, na categoria 99 Pop, e inserir o código promocional ‘Promocodes’, destinado exclusivamente ao transporte até os pontos de vacinação em João Pessoa. O código que deverá ser inserido no aplicativo Uber é o VACINAPB e cada usuário só pode inseri-lo uma vez, garantindo a gratuidade para as duas viagens que devem chegar até R$ 25, cada.

Solidariedade – Os postos de vacinação também estão abertos para receber as doações de alimentos não perecíveis. Após a arrecadação, eles serão distribuídos com instituições de caridade e famílias necessitadas, atingidas pelos efeitos dessa pandemia. A arrecadação e a distribuição integram uma iniciativa conjunta da Prefeitura de João Pessoa e do Governo do Estado.

Postos de vacinação contra Covid-19 – segunda-feira (14):

PRIMEIRA DOSE (9h às 15h)
50+ sem comorbidades
18+ com comorbidades
18+ grupos prioritários

– Santuário Mãe Rainha, Aeroclube (drive-thru)
– Mangabeira Shopping (drive-thru e pedestres)

SEGUNDA DOSE (8h às 12h)

Astrazeneca/Fiocruz – para quem completou 90 dias da 1ª dose
– UFPB – acesso HU, Castelo Branco (drive-thru e pedestre)

Coronavac/Butantan – para quem completou 28 dias da 1ª dose
– Lyceu Paraibano, Centro (pedestres)

Portal WSCOM


O preço do botijão de 13 kg de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) será reajustado e passará a custar entre R$ 90 e R$ 100 na Paraíba. O aumento será repassado ao consumidor nesta segunda-feira (14). Em comunicado, a Petrobras informou que elevará em 5,9% o preço médio do GLP.

Na Paraíba, o presidente do Sindicato dos Revendedores de Gás GLP (Sinregás), Marcos Antônio, afirmou que o valor do repasse será em torno de R$5 a R$6 no preço final para o consumidor devido o aumento dos impostos e da margem repassada para as distribuidoras, além da elevação do preço divulgado pela Petrobras.

Ainda conforme o presidente do Sinregás, o preço médio do gás de cozinha pode chegar a R$100, dependendo da modalidade de pagamento. Atualmente, o preço do GLP no Estado é entre R$85/90 e, nesta segunda-feira (14), pode custar R$90 no valor à vista. Já no valor a prazo pode chegar entre R$ 96 e R$ 100.

Fabricia Oliveira



Católico não muito praticante – mas de muita fé – sou assumidamente um admirador do pastor evangélico Sérgio Queiroz, da Igreja Cidade Viva.


Cabra Bom, do bem; da linha dos pastores sérios. Infinitamente melhor que muito padreco de meia-tigela que conheço.


O pastor Sérgio não usa o nome de Deus em vão, muito menos explora a fé de suas ovelhas para amealhar fortuna, à semelhança de outros pastores sérios que esta Paraíba tem.

Acredite: o pastor Sérgio se mantém e sustenta a família com seu salário de servidor público federal, não recebe dinheiro da sua igreja. Deus pra ele, portanto, não é um meio de vida, com é para vários outros padres e pastores que invadem nossas casas pela tela de TV implorando por dinheiro.

E o mais importante: o pastor Sérgio realiza um trabalho social digno dos melhores registros.

Eu desconfio da boa fé de todos àqueles que servem ao projeto armamentista, negacionista e, segundo a voz rouca das ruas, genocida, que é este de Jair Bolsonaro. Aliás, de quase todos. O pastor Sérgio é uma raríssima exceção da regra.

Pois bem…
Na sua mais recente pregação, o pastor Sérgio disse o papel da verdade aos hipócritas conservadores, aqueles que, segundo ele, se autodenominam “cidadãos de bem”, “homens de bem”, etc e tal.

Referiu-se, por exemplo, aqueles que são contra o aborto, mas na moita cultuam a pornografia, traem as esposas e maridos, e aprontam todas.

A lapada nos falsos moralistas foi assim: “Você que é homem de bem, mulher de bem, conservador. Quero falar pra você, tá? É muito interessante, meu amigo. Você está olhando pra mim, você que é conservador, que se diz conservador. É muito interessante, né? Você é contra o aborto, não é? Você é contra a corrupção, não é, bonitinho? Mas você é um pornógrafo, não é? Você é um adúltero, não é? Você trai sua mulher, não é? Você trai seu marido, não é, conservadora? Esse conservadorismo que nós temos assistido aí, em que pessoas escolhem algumas coisas bacanas para defender, mas tropeçam em outras inomináveis”, disse.

Esperamos que os falsos moralistas tenham aprendido a lição!!!

Rompidos
João Azevedo e Cícero Lucena desistiram mesmo de participar juntos de eventos? E aquelas tão divulgadas ações conjuntas para mostrar o grau de total afinidade entre eles, mandaram suspender, foi?

É, parece mesmo que tem coisa estranha aí.

Mas rompidos mesmo não estão, garantem os bombeiros de plantão.

Ainda não, dizem uns.
Depende muito da posição dos Ribeiros, afirmam outros.

Por Wellington Farias

 

ARMADILHA: "NOVAS PESQUISAS SUGERINDO RELAXAR CUIDADOS ESSENCIAIS CONTRA A COVID 19


É preciso entender o teor e o cerne das pesquisas novas que andam aparecendo de qualquer lugar.

Tá rolando um papo aí sobre médicos aleatórios afirmarem que os vírus de hoje não se transmite por superfície. Isso é fake. de um ou outro médico que não representam 1% da comunidade científica e muito menos estão nas equipes oficiais de pesquisa contra a Covid-19.


O governador da Paraíba, João Azevêdo , anunciou no Twitter, neste domingo (31), que o site VacinaPB já está disponível para que os paraibanos façam o seu cadastro para a vacinação contra a Covid-19.

O governador ainda acrescentou que quem se cadastrar no site, será avisado assim que a vacina estiver disponível para o grupo de referência do cadastrado. Essa primeira fase, é importante que todos os idosos sejam cadastrados.

Na Indonésia, implantaram um sistema de vacinação que considero mais eficiente do que a maioria do resto do mundo. 

Primeiro está sendo feita a vacinação dos trabalhadores essenciais e jovens, já que são os maiores vetores responsáveis pela transmissão do vírus não só na Indonésia, mas também no resto do mundo.

Com isso, contém-se de modo eficiente a contaminação pelo vírus, favorecendo assim a imunização do rebanho. Dos idosos, dos que não fazem parte dos serviços essenciais e os desempregados é exigido o isolamento e distanciamento até que chegue sua vez de ser vacinado.

Isso na Indonésia.

Aqui na Paraíba seguiremos o modelo tradicional recomendado pelo MS e OMS. Enfim, o importante mesmo, é que a vacinação seja iniciada o mais rápido possível para a população em geral.

Já é uma excelente notícia o cadastramento online da população p\ara ser vacinada. 

Agora é ter calma, exercer a paciência, cumprir os protocolosde segurança recomendados e logo seremos vacinados.

Se Deus quiser. E Deus quer. Ele premia aqueles que com paciência e responsabilidade esperam N'Ele.


João Azevedo






A Live de lançamento do livro “Luta antifascista em tempos de pandemia” foi um sucesso de debates e exposições dos autores que fazem parte da coletânea de textos progressistas organizados por Washington Rocha.

O Livro contém 9 textos de 9 autores, em sua maioria presos e torturados pela Ditadura Militar, que novamente se mobilizam e vão de encontro a luta contra o fascismo tropical protagonizado pelo presidente Jair Bolsonaro e os militares que compõe o governo.

Com o lema “Em Defesa da Democracia”, o grupo é repleto de ilustres cidadãos da Paraíba e Pernambuco, com alguns radicados em Brasília, e que insistem em ir contra a tese de que o regime de 64 não torturou pessoas. 

E com razão, afinal a maior parte de seus integrantes foram presos e torturados pela ditadura e por incrível que pareça para muitos, também de ex-militares pró democracia que serviram as Forças Armadas na ditadura. Nesses eu me incluo também.

No livro estão textos de jornalistas, professores, ex-líderes de movimentos sociais e filósofos. Textos fundamentais, que baseados em experiências passadas, esclarecem sem meias palavras os tempos sombrios e obscuros que estamos vivendo atualmente no Brasil.

O Grupo “Em Defesa da Democracia” continuará sua luta com mais livros, mais lives com entrevistas e um grande site para expor as opiniões de cidadãos democratas e progressistas, que viveram a ditadura ou não, cujo maior objetivo é enfrentar Bolsonaro e seu grupo bovino fascista, em cujas vísceras formadas de intolerância e racismo existe incubado, um grupo global que busca aos trancos e barrancos, a implantação de uma fascismo planetário.

E voltando ao livro “Luta antifascista em tempos de pandemia”, o mesmo já está disponível aos interessados no Sebo Cultural, em João Pessoa, ao lado do Liceu Paraibano.

O livro expões nove novas perspectivas analíticas sobre Bolsonaro em textos que valem a pena ler e transmitir. 

É importante lembrar que quem estiver residindo fora da Paraíba, também pode adquirir o livro em pdf, com Washington Rocha pelo telefone 83 99672-9960, que será enviado por e-mail.

Divirtam-se. Ou não.




Segundo a colunista do jornal Valor, Maria Cristina Fernandes, Bolsonaro, não teria 10% dos votos em plenário para o impeachment, mas se trata de um processo difícil diante de um parlamento virtual 

No Valor Econômico desta quinta-feira (26), a colunista diz que o combate à pandemia do coronavírus gerou um consenso contra o presidente Bolsonaro que se encontra em completo isolamento. 

Diante de um déficit de legitimidade de um impeachment virtual, ganha força a saída por renúncia em troca de seu bem mais valioso, a liberdade dos filhos. 

Embora não tenha 10% dos votos em plenário, na análise dela o impeachment de Bolsonaro ainda é de difícil viabilidade. 

“Motivos não faltariam. Os parlamentares dizem que Bolsonaro, assim como a ex-presidente Dilma Rousseff, já não governa. Se uma caiu sob alegação de que teria infringido a Lei de Responsabilidade Fiscal, o outro teria infrações em série contra uma lei de responsabilidade social. Permanece sem solução, porém, o déficit de legitimidade de um impeachment em plenário virtual”, argumentou. 

Neste cenário avança entre os militares a real possibilidade de renúncia de Bolsonaro. Difícil é convencê-lo. E apesar de o presidente não ter mais o apoio da esmagadora maioria de quem o elegeu, ele ainda acha que tem, portanto não entregaria seu mandato com facilidade. 

Aliás suas atitudes inconformistas ao fato de mais ninguém acatar seus desmandos alucinados, o país vive uma espécie de desobediência civil, mostra que ele sempre tenta, tresloucadamente se salvar com alguma carta na manga. 

O ataque contra os governadores e as respectivas ações dos estados, contra as recomendações do Mandetta para o isolamento social, todos em luta para conter a pandemia do Coronavírus, desenha bem o desespero de Bolsonaro e do Guedes em usar o poder a favor do Mercado, em detrimento de vidas humanas. 

A colunista do Valor revela que poderá ser negociado a renúncia em troca da anistia pra toda sua gurizada, já que o bem mais valioso que o presidente tem hoje é a liberdade dos filhos. Esta é uma provável moeda de troca. Renúncia em troca de anistia ao 01, 02 e 03. de todos os processos que estão sendo acusados. 

Os defensores desta proposição defendem que foi assim que Boris Yeltsin, na Rússia, foi convencido a sair 

A colunista revela alguns estorvos como a inexistência de anistia para uma condenação inexistente. 

Mas quem teria hoje autoridade para convencer o presidente?

Cogita-se os generais envolvidos na intervenção do Rio, PhDs em milícia. 

Como ex-Força Aérea Brasileira, faço parte de grupos online pertencentes as três forças, e posso dizer com segurança, que Bolsonaro não tem mais o apoio da maioria dos oficiais subalternos e praças. Além disso perde cada dia mais, o apoio dos oficias superiores. 

Uma coisa é certa, o Alto Comando não partilha de suas ambições golpistas, como já foi posto de público. Não é segredo para ninguém. 

O Congresso, o Judiciário e a Forças Armadas estão unidos ao povo brasileiro e a sociedade civil no combate a pandemia, tendo como principal base o isolamento social. 

Com o discurso em rede nacional, o presidente conseguiu convencer a todos os segmentos da sociedade brasileira de que hoje é um empecilho na batalha contra o Coronavírus e e a defesa da saúde da população. 

Contornar e isolar Bolsonaro já não basta. A tese de renúncia impõe-se cada vez mais presente e já se busca viabilizar formas jurídicas que beneficie o clã Bolsonaro, para que possam deixar o poder sem mais delongas. 


Fonte: Valor Econômico



Documentos confidenciais do governo do Reino Unido revelam que a ditadura brasileira atuou para abafar uma investigação de corrupção na década de 70. O caso aconteceu durante os governos de Médici (69-74) e Geisel (74-79) e envolvia a compra de fragatas construídas pelos britânicos. 

Os documentos apontam que os britânicos queriam investigar uma denúncia de superfaturamento na construção dos navios que foram vendidos ao Brasil. Eles também se ofereceram para pagar uma indenização de 500 mil libras, cerca de R$ 15 milhões atualmente.

Os militares, no entanto, recusaram a ajuda dos britânicos e abriram mão do valor oferecido como indenização. A resposta foi recebida com surpresa pelos britânicos que relataram em documento: "Os brasileiros claramente desejaram manter o assunto de forma discreta~", e complementaram: "É evidente que eles não gostariam que mandássemos um time de investigadores e não iriam colaborar com um, se ele fosse".

O responsável pela descoberta dos documentos foi o pesquisador brasileiro João Roberto Martins Filho, professor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), que teve acesso aos arquivos da diplomacia britânica no período da ditadura. Ele também é autor do livro "Segredos de Estado: O Governo Britânico e a Tortura no Brasil (1969-1976)", em que revela a cumplicidade do governo britânico com a tortura no Brasil.

Histórico
A denúncia feita por Martins Filho é ligada a um acordo entre Reino Unido e Brasil, firmado em 1970, para o fornecimento de seis fragatas. Quatro seriam construídas na Inglaterra e duas no Arsenal da Marinha do Rio de Janeiro.

Cada fragata tinha 129 metros de comprimento, capacidade para tripulação de 209 pessoas e raio de ação de até 4200 milhas náuticas. Elas continuam em uso sob os nomes Niterói, Defensora, Constituição, Liberal Independência e União. As duas últimas foram as construídas no Brasil.


A investigação apontou que o estaleiro Vosper, localizado no sul da Inglaterra, pedia desconto aos fornecedores, mas emitia notas com o valor integral. Ao se tornar dono do estaleiro e descobrir a irregularidade, o governo britânico entrou em contato com o Brasil. Ao saber que os generais preferiam que o assunto "fosse deixado de lado"os ingleses ficaram perplexos.

Com informações da Folha


Nas últimas duas semanas, uma segunda mancha de óleo surgiu no litoral nordestino, seguindo parte para o sul, atingindo Sergipe e Bahia, e parte para o norte, afetando pela segunda vez as praias de Alagoas e Pernambuco, agora com mais violência. Já são mais de 200 praias atingidas na região. Aos impactos ambientais e turísticos se somam os impactos social e econômico na vida de pescadores, marisqueiras e outros trabalhadores cujo sustento depende do mar. Os 70 municípios nordestinos afetados pelo óleo somam quase 150 mil pescadores artesanais, segundo dados da secretaria de pesca do Ministério da Agricultura. 

O trabalho dessa população já está afetado em médio prazo e, de imediato, muitos sequer podem ir para o mar. É o que conta Arlene Maria, pescadora e presidenta da Colônia dos Pescadores de Sirinhaém, município no litoral sul de Pernambuco. Parte deles já estão há mais de 15 dias sem irem ao mar. "Os que pescam 'de rede' já pararam desde antes do óleo chegar aqui. Quando vimos as notícias do óleo em Alagoas, passamos a evitar, por medo que as redes sejam atingidas pelo óleo. Se isso acontece, fica inutilizada", conta Arlene.

Situação similar vive São José da Coroa Grande. A presidenta da Colônia local e vereadora pelo PCdoB Enilde Lima garante que no município há próximo de 3 mil pessoas que vivem da pesca de peixes, crustáceos e mariscos. "É gente que vive exclusivamente da pesca. Não tem outra renda".

Em Tamandaré, o secretário de Meio Ambiente, Manuel Pedrosa, afirma que ainda não há barreira de contenção no seu litoral. "Ainda estamos tentando apagar incêndio, limpando as praias e fazendo o monitoramento com embarcações e redes doadas por pescadores", disse, sem esconder a precariedade do trabalho.

Na colônia de Sirinhaém são mais de 1.500 trabalhadores e trabalhadoras, divididos em algumas categorias por tipo de pesca. Os trabalhadores de barcas menores, que pescam camarão e peixe com redes de arrasto, passando apenas uma noite fora ou voltando no mesmo dia, são os imediatamente mais afetados.

Outros pescadores seguem se arriscando na atividade, são os chamados pescadores "de linha", aqueles com barcos maiores e que fazem incursões de até sete dias em alto mar, buscando espécies como dourado e cavala. Mas nem estes estão seguros por muito tempo. "Mesmo os pescadores 'de linha' nós não sabemos até quando conseguirão trabalhar, porque o óleo pode ter atingido os recifes de corais, onde os peixes se alimentam", diz a pescadora, lamentando não saber quanto tempo leva para os corais se recuperarem. "Quando o óleo se acabar, o problema para os pescadores ainda vai continuar", completa.

Arlene Maria critica que órgãos públicos e imprensa focaram inicialmente no impacto turístico. "A gente fica sem saber a quem recorrer e nem qual será a nossa situação. Os governos não se pronunciam sobre isso", reclama, fazendo uma ressalva ao Instituto Agronômico de Pernambuco (IRPA), órgão da Secretaria de Agricultura de Pernambuco. "Só o IRPA falou, emitiu uma nota técnica falando sobre como isso afetou a vida dos pescadores, para tentar que recebamos seguro", disse Arlene.

O benefício mencionado é o seguro-defeso, auxílio previdenciário no valor de um salário mínimo para os pescadores que ficam impossibilitados de desenvolver suas atividades durante o período de reprodução das espécies. O Ministério da Agricultura confirmou o pagamento de uma parcela extraordinária do seguro para 60 mil pescadores nordestinos. No entanto, só garantiu, até agora, esta única parcela. "Mas o ambiente vai demorar muito mais para se recuperar", ponderou a pescadora.

Arlene Maria acredita que a médio prazo a pesca de camarão não será muito afetada, "mas a de peixes e lagostas sim, e muito". Em São José, uma barreira foi colocada na entrada do rio Una para impedir a contaminação do estuário, de onde duas comunidades extraem marisco, sururu, caranguejo e peixe tainha. A proteção, no entanto, tem impedido que pescadores consigam sair para pescar. "Isso impacta a economia do município inteiro", lamenta Enilde.

O secretário de meio ambiente de Tamandaré, Manuel Pedrosa, classifica o óleo no mangue como inimigo invisível. "A poluição causada pelo piche é muito danosa àquela biodiversidade do manguezal. As raízes das árvores estão repletas de óleo. Manuel explica que a limpeza dos manguezais é mais difícil que na praia.

Segundo o Governo de Pernambuco, foram afetados os estuários dos rios Persinunga (São José da Coroa Grande), Formoso (Tamandaré), Mamucabas (Barreiros) e Maracaípe (Ipojuca). Foram instaladas barreiras de contenção para impedir nova entrada de óleo nas fozes dos rios Persinunga (São José da Coroa Grande), Una, Mamucabas (ambos em Barreiros) e na foz do Maracaípe (Ipojuca).

A professora Beatrice Ferreira, do departamento de Oceanografia da UFPE, avalia que, diante do que se sabe até agora, o grupo mais afetado é o que pesca nos manguezais, aí incluso as marisqueiras. "Temos que avaliar o que conseguiremos remover e o que teremos que conviver, com os impactos que haverá para quem trabalha e se alimenta disso e por quanto tempo os impactos serão sentidos", pontua.

Poder Público

Na última segunda-feira (21) as unidades da Justiça Federal em Pernambuco e Alagoas, atendendo a solicitação do Ministério Público Federal, determinaram que o Governo Federal realize imediatamente a implantação de medidas para conter o óleo e reparar os danos já causados. A principal preocupação da ação é proteger estuários, manguezais e áreas de desova de tartaruga marinha e de proteção de peixes-boi, além das áreas de preservação ambiental. Já se aproxima de 70 o número de animais encontrados cobertos pelo óleo.

Segundo o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), o óleo navegou abaixo da superfície da água por muitos quilômetros, não podendo ser avistado por satélite, o que dificulta descobrir quando o vazamento teve início e de onde veio o óleo. Como parte do material vem por baixo da superfície, as barreiras de contenção - ainda segundo o Ibama - têm se mostrado insuficientes para impedir a chegada do material. Com pouco apoio do Governo Federal, o Ibama liberou apenas R$8.500 por mês para as unidades locais do órgão nos estados afetados adquirirem itens de segurança.

Investigações

Ainda não se sabe a origem do óleo, que tem características similares ao petróleo venezuelano. A principal suspeita é que, como os Estados Unidos impôs um embargo econômico ao país sul-americano, as empresas que realizarem compras de petróleo da Venezuela podem ser punidas pelos Estados Unidos. O que algumas empresas e países fazem é contratar serviços de intermediários, barcos "fantasma", que desligam seus localizadores para não serem percebidos nos radares. Esses barcos compram o petróleo da Venezuela e revendem para esses países.

A Marinha do Brasil afirma que a investigação, neste momento, está focada em 30 desses "navios fantasma" de 10 países diferentes que passaram próximos à costa brasileira no período próximo ao início da chegada do óleo, ainda em agosto. Mas a Marinha reconhece que qualquer um dos outros 970 navios que também passaram próximos à costa pode ser o autor do crime ambiental. O comandante da Marinha, Barbosa Júnior, disse ainda que não há nada que indique o envolvimento do governo da Venezuela no derramamento de óleo.

Por Vinícius Sobreira
Edição: Monyse Ravenna
Publicado originalmente no Brasil de Fato 
Fonte: Conexão Jornalismo


O Sindicato dos Motoristas da Paraíba paralisou as frotas de ônibus da grande João Pessoa na segunda-feira (21), na semana passada.
Mas ao invés de responsabilizar os seus patrões, que são os pagadores, responsabilizaram a população e os aplicativos de transporte.
O Sindicato fez o mesmo discurso das empresas de ônibus, dizendo que o sistema de transporte estava falido.
Segundo o Sindicato, em 1990 havia 50 empresas, sobrando 10 hoje, das quais 90% estão falidas.
Só esquecem que se hoje diminuiu o tamanho das empresas, isso é resultado de fusões, compra e vendas de empresas de ônibus. Não houve diminuição das linhas em João Pessoa, pelo contrário, aumentou.
E como podem estar quebradas empresas que em todas as eleições municipais doam aos candidatos de suas preferências, gordas e milionárias quantias?
Por isso a paralisação e o discurso que a defende não bate.
As empresas de ônibus usam seus funcionários para pressionar o poder público a aumentar as passagens fora da época, a diminuição dos impostos devidos e a não exigência da renovação obrigatória e legal da frota.
E chegam ao absurdo de segurar o salário dos motoristas e trocadores, e que se deixam manipular pelo Sindicato.
Aplicativos não chegam a mexer com o faturamento de ônibus na capital, simplesmente porque 90% dos usuários destes apps não tem o perfil de usuários de ônibus que usam o Passe Legal.
Aplicativos interferem somente no mercado dos taxistas. Já é outra coisa.
Já está mais do que na hora para o Ministério Público fiscalizar as paralisações e as revindicações das categorias de trabalhadores e empresários do transporte coletivo.

Afinal, a concessão é pública.

E no apagar das luzes, o principal prejudicado continua sendo o usuário do sistema que pagará duas vezes. Pagará o aumento das passagens e a diminuição dos impostos municipais.

Afinal, é dinheiro público e que também sai do bolso do trabalhador.


A eleição para a escolha do novo presidente da Câmara Municipal de Patos acontece na sexta-feira (23) conforme edital de convocação expedido pela Mesa Diretora na noite desta terça-feira (20). O documento considera o recebimento da Carta Renúncia protocolada pelo prefeito interino Sales Junior, onde renuncia ao cargo de presidente da Casa Legislativa.

A escolha do novo presidente para o biênio 2019-2020 acontecerá na Câmara Municipal às 18h. Os interessados em registrar candidaturas para concorrer a eleição devem fazer, até 48 horas antes do horário da realização do pleito, o registro por meio de requerimento redigido à Mesa Diretora, devidamente protocolado.

Até agora pelo menos três vereadores podem concorrer ao comando do legislativo e consequentemente ao comando do município de Patos. Edjane Araújo (PRTB), Ivanes Lacerda (MDB) e o Capitão Hugo (Podemos)

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba


Não questiono de modo desconstrutivo a gestão RC tanto na prefeitura de João Pessoa, como no Governo do Estado da Paraíba. É inegável admitir que foi a melhor gestão executiva que este estado já teve em sua história, mesmo tendo seus defeitos, faltando ainda muito a ser feito e mesmo até, com a mancha da operação Calvário. 

Nas suas gestões administrativas, RC investiu na infraestrutura do estado, da malha viária, das construções de hospitais e escolas pelo interior, e longe de ser o ideal seu investimento em educação foi o melhor da história, e mesmo na segurança, área em que foi muito criticado, os números também o colocaram superior ao seus antecessores. 

A operação Calvário veio enevoar o horizonte político do ex-governador, com a prisão de ex-secretários de estado, investigação contra o PGE, gerando algumas delações que infelizmente colocam em suspeição a sua idoneidade como homem público. 

Sua gestão, marcada por uma política centralizadora nas decisões e isso não é incorreto, lhe fez angariar não poucos inimigos. E apesar de nenhuma delação provar seu envolvimento direto nas investigações da Operação Calvário, seu próprio perfil centralizador gera dúvidas por parte do populacho e formadores de opiniões, de que Ricardo no mínimo, não tivesse conhecimento dos desvios, principalmente pelo montante desviado, segundo o GAECO. 

Mas em contrapartida, também já é sabido que dentro do GAECO há pessoas interessadas na desmoralização de Ricardo Coutinho como homem público, principalmente visando retira-lo das eleições municipais de 2020, assim como foi feito com o ex-Presidente Lula. E esse dado um fator determinante para enfraquecer a credibilidade das investigações. 

Haja visto, que depois da vazajato, (vazamentos pelo site Intercept sobre trocas ilícitas de mensagens entre Moro e os procuradores da lavajato), não há mais espaço para que se usem delações como prova, como tem sido feito abusivamente na operação do ex-juiz Moro, á revelia do estado de Direito. E o GAECO tem se mostrado uma cópia da operação curitibana em seus métodos e objetivos. 

Delação não é prova. Será necessário mais do que delações para prender e condenar Ricardo Coutinho. Delação é para conduzir investigações. E estas operações infelizmente tem sido contaminadas por objetivos políticos partidários. 

Agora se houver provas, quem é corrupto tem que ser punido na forma da lei e infelizmente, nesse caso a gravidade das consequências atingirá não somente o acusado, mas também o povo paraibano.

Não quero crer nessa possibilidade. Isso entristece. 

Formadores de opinião independentes como eu, não recebem nada do setor público e muito menos de políticos (Há não ser é claro, que sejam convocados para prestar uma especificidade de serviço de modo público e transparente), defendem e engrandecem gratuitamente, qualquer gestão política que seja boa para o povo humilde, simples e trabalhador. 

Na minha opinião ser progressista é isso, independente de questões partidárias. 

Não bastasse esses problemas que não são poucos, ainda temos agora nestes últimos dias a explosão de uma crise dentro do PSB que culminou na destituição de todo o diretório estadual da Paraíba.

Quero falar um pouco sobre isso. 

Houve uma série de 3 erros em sequência. O primeiro deles, é claro, foi tentar colocar Ricardo Coutinho como presidente do PSB estadual, sem esperar que o atual presidente cumprisse seu mandato, como é de direito. 

Porque razão haveria RC de substituir, no caso, Edvaldo Rosas? Por causa da disputa eleitoral em 2020? E RC precisa disso? É o único político que não precisa de poder, dinheiro ou estrutura partidária para ser eleito em 2020. 

Se assumir candidatura, de acordo com as estatísticas, a probabilidade de ser eleito é muito alta! 

Salvo se houver uma grande fraude eleitoral nas urnas ou o GAECO resolver retira-lo da eleição da mesma forma que a lavajato tirou Lula. Mesmo assim nesse caso, a presidência de partido não dá foro privilegiado ou qualquer tipo de imunidade a ninguém. A briga terá de ser nas ruas e na justiça. 

Então porque ninguém explica de modo satisfatório o movimento das deputadas Cida Ramos e Estela Bezerra para colocar RC na presidência estadual do partido antes de Edvaldo Rosas terminar seu mandato? 

Além disso, Edvaldo tem o mérito reconhecido por todos integrantes ou pelo menos pela maioria esmagadora de fazer o PSB crescer no estado. Ele saiu do PT junto com RC e juntos construíram esse partido. 

O segundo erro, foi não respeitar a posição do governador João Azevedo com relação a mudança na presidência do partido. O atual mandatário do Estado deixou claro que Edvaldo sempre foi bom para o partido. 

Que disputas internas entre sucessor e sucedido estarão se desenhando? 

Pela segunda vez vejo uma dificuldade em RC ao lidar com sucessores. A primeira vez, com Luciano Agra foi emblemático e educativo. Desta vez, persistir no mesmo erro pode trazer consequências mais graves para a Paraíba. 

O terceiro erro e principal combustível da crise que hoje instalou-se no PSB foi a destituição de todo o diretório estadual a começar por Edvaldo Rosas. E isso concedido por um presidente nacional que momentaneamente sem noção, não buscou o bom senso e o diálogo entres as partes, antes de decidir qualquer intervenção. 

Um tiro no pé! 

É tudo o que a oposição ao projeto político dos girassóis quer na Paraíba. Pediram a Deus por isso! Um grave erro de quem pediu a intervenção e um mais grave erro ainda, de quem determinou. 

Uma cisão grave como esta no PSB agora, em tempos de Calvário, de uma oposição na AL que sofre de abstinência de poder grave, em tempos de órgãos policiais do estado estarem contaminados pelo neofascismo, é no mínimo, de uma imprudência fatal. 

Se isso partiu de Ricardo Coutinho, me parece então, que perdeu a noção exata do que ele representa e onde está no cenário político da Paraíba. Porque a luz de todas as análises do cenário eleitoral, é no mínimo desnecessária essa ação política desastrosa.  

Quando somos lideranças de partidos, não podemos contestar impondo uma decisão pessoal a uma maioria. Isso é provocar o início da desintegração do partido. Se a presidência é importante para RC, deveria ter feito como Lula. Tornou-se presidente honorário do PT. Não destituiu ninguém para isso. 

Se isso não partiu de RC, cabe a ele deixar claro. Mas fica difícil não pensar que assim é. 

Eu só vejo uma solução para todos ficarem em paz. O Retorno do elenco que foi destituído. A meu ver isso é indiscutível. Diálogo respeitoso entre governadores e deputados do partido na Paraíba, e finalmente criar uma Presidência de Honra para RC. Em 2020 vá para a candidatura que quiser. Prefeitura de João Pessoa ou presidência do PSB e ponto final. 

Quem faz parte do projeto Girassol. tem que entender que o mesmo está acima de todos no PSB, acima de divergências pessoais. Ricardo tem que se manter única e exclusivamente no tamanho de sua imensa estatura política para o bem da Paraíba. 

Ele como liderança fundamental não pode lidar com divergências partidárias do mesmo modo que lida com seus opositores políticos. 

Se mirar no exemplo das relações de Lula com Dilma, observamos que ele agia como conselheiro de sua sucessora,  sempre respeitando seu direito de última palavra e o jeito dela governar. Ricardo precisa aprender a lidar com seus sucessores.  Sucessor político não é clone, mas continuador ao seu modo e estilo de governar a favor e pela manutenção de um bom projeto político.

Analisar e aprender com o histórico de Lula dentro do PT, um político que tem o peso de uma liderança nacional e mundial é recomendável. Não é a toa que Lula é respeitado no mundo inteiro. São dois partidos com algumas semelhanças e Lula é um excelente professor. 

#LulaLivre